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07 jun 2021

Segundo Organização Mundial da Saúde (WHO), a deficiência de Vitamina D no organismo das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários países.

O déficit de vitamina D é confirmado por meio de exames de sangue específicos. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).

Embora seja chamada de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio, ou seja, dá origem a vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir de uma fração do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B do sol. Ela também está presente em alimentos — principalmente peixes de água fria –, mas sua concentração neles é muito pequena, o que dificulta atingir as necessidades diárias.

Estudos científicos já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças respiratórias e fortalece o sistema imunológico. Outro alerta veio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a deficiência da substância pode diminuir a imunidade, pois ela desempenha um papel de imunomodulação, aumentando as defesas das mucosas.Portanto, ter níveis saudáveis do nutriente no corpo parece importante.

A nutricionista Adriana Stavro, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis, destaca que a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo, pois além de atuar na regulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla.

Para garantir níveis adequados de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos fontes, a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às 10:00h ou após as 16:00h.

Vitamina D nos alimentos
1 colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau — 227% da quantidade diária recomendada
85 g de salmão cozido — 75% da quantidade diária recomendada.
85 g de atum enlatado com água — 26% da quantidade diária recomendada
85 g de fígado de boi cozido — 7% da quantidade diária recomendada
1 ovo grande (com gema) — 7% da quantidade diária recomendada.

Quando a quantidade mínima recomendada não é atingida temos a opção da reposição/suplementação que deve ser feita apenas com acompanhamento de um especialista.

Fonte: Ana Lima Comunicação ([email protected]) / nutricionista Adriana Stavro, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis

Imagem: https://www.comidanamesa.com.br/vitamina-d-e-a-nova-queridinha-da-saude-no-reforco-a-imunidade-nutricionista-lista-alguns-alimentos-que-sao-ricos-em-vitamina-d/

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14 maio 2021
Atualmente, com a pandemia do coronavírus, vivemos um momento de estresse e ansiedade. No dia a dia, se torna cada vez mais difícil manter a calma, seja com os problemas mais simples. Uma das formas de aliviar esses sintomas é apostar em alguns alimentos que aumentam o nível de serotonina no organismo – substância responsável por regular nosso sono e melhorar nosso humor e bem-estar.
“Em meu consultório, tenho visto nos últimos meses que o estresse provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Acaba impedindo o paciente de viver a vida com mais leveza e os ataques de gula também são creditados a ele”, afirma o médico capixaba Paulo Lessa (@drpaulolessa). “Se não procurar ajuda, pode levar à depressão e síndrome do pânico, principalmente se estiver junto com ansiedade.”
Existem tratamentos e terapias para controlar o estresse, mas a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno. “Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente na diminuição do estresse”, explica. A seguir, confira opções eficientes para aliviar o problema:
Chocolate
“O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante que favorece a produção de serotonina. Por conta disso, é tão amado e super efetivo na missão de diminuir o estresse”, aponta.
Banana
Uma das frutas mais populares do Brasil também é poderosa no combate ao estresse. “A banana também é ótima para atenuar os sinais de depressão e ansiedade. Além disso, proporciona saciedade graças ao seu teor de triptofano, que estimula a produção da tão desejada serotonina.”
Ovos
Outra alternativa possível de alimento é o ovo, pois também ativa o triptofano. “Uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a serotonina. De acordo com um estudo do American Journal of Clinical Nutrition, o ovo também melhora o desempenho do cérebro por conta de um nutriente conhecido como colina. Presente na gema do ovo, é essencial para desenvolver a região relacionada à memória.”
Carboidratos
Os carboidratos, provenientes dos cereais, seja na sua forma simples ou integral, também podem atenuar o estresse, assim como as frutas mais adocicadas. “Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando energia, bem-estar e disposição. O arroz, aveia, feijão, batata, mel, jabuticaba, uvas, maçãs fazem parte deste grupo alimentar.”
Carnes e peixes
Segundo Paulo Lessa, as carnes e peixes são a melhor fonte natural de triptofano, aminoácido que, em conjunto com a vitamina B3 e o magnésio, produzem a serotonina. “Eles apresentam outro aminoácido, chamado taurina. Ele aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade.”
Chás
Para se sentir mais calmo, uma possibilidade é o consumo de chás naturais. “Às vezes, até nos esquecemos da quantidade de soluções que a natureza nos oferece quando o assunto é saúde e bem-estar. O chá de erva-doce é ótimo para acalmar dores de cabeça, palpitações e estresse. Já o de camomila é famoso por ser calmante. Ele é eficiente porque possui a substância apigenina, que tem propriedades ansiolíticas e sedativas”, recomenda.
As folhas do maracujá também são capazes de criar um chá super eficiente. “Nas folhas é que se encontra boa parte das substâncias capazes de trazer tranquilidade. Caso sua intenção seja um sono mais tranquilo, por exemplo, faça a ingestão do chá pertinho da hora de ir para a cama”, orienta o médico.
“Lembrem-se que chá verde, chá preto, chá de gengibre, hibisco, café e guaraná em pó devem ser evitados à noite, uma vez que podem atrapalhar seu sono e, com isso, piorar o quadro de ansiedade”, completa.
Fonte: Contato Black ([email protected]) / médico Paulo Lessa
Imagem: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1442295/alimentos-que-acalmam-e-aliviam-o-stress-as-sugestoes-dos-nutricionistas

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10 maio 2021

Antocianinas, açafrão, ácidos graxos ômega-3, resveratrol, esses são apenas alguns dos nutrientes e compostos que surgem ao falar sobre uma alimentação anti-inflamatória.

O que é uma dieta anti-inflamatória?
Uma dieta anti-inflamatória é um plano alimentar que tem o objetivo de reduzir a inflamação crônica, que está relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, ansiedade, depressão, diabetes tipo II, alguns tipos de câncer, depressão e obesidade. Não é um regime específico, mas um estilo de alimentação. Em sua essência, esta dieta é estilo mediterrânea com foco em gorduras saudáveis (azeite, nozes, amêndoas, abacate, peixes), alimentos ricos em nutrientes (frutas, verduras e legumes), carboidratos com carga glicêmica baixa (grãos integrais), ervas frescas e especiarias.

Não faz parte do cardápio:
• Bebidas açucaradas: refrigerantes e sucos de frutas adoçados
• Carboidratos refinados: pão, massa branca
• Sobremesas: biscoitos, doces, bolo e sorvete
• Carnes processadas: peito de peru, mortadela, salsichas etc.
• Salgadinhos processados: biscoitos recheados, salgadinhos
• Gorduras trans: alimentos com ingredientes parcialmente hidrogenados
• Álcool: Cerveja, gin, vodca etc.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, há muitas pesquisas que mostram os efeitos negativos da inflamação. Os estados inflamatórios crônicos de baixo grau são pouco compreendidos, porém sabe-se que os hábitos alimentares podem atenuar esta condição. Por isso,se você deseja reduzir ou prevenir a inflamação, baseie sua dieta em alimentos ricos em nutrientes e que contenham antioxidantes. Sua alimentação anti-inflamatória deve fornecer um equilíbrio saudável de proteína, carboidrato, gordura, vitaminas, minerais e fibras, priorizando alimentos com propriedade anti-inflamatórias.

CONFIRA AQUI OS 13 MELHORES ALIMENTOS QUE NÃO PODEM FALTAR NA SUA ALIMENTAÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA

UVAS ROXAS
As uvas contêm resveratrol, um composto vegetal com propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, eles podem diminuir o risco de várias patologias, incluindo doenças cardíacas, diabetes melitos II, obesidade, Alzheimer e doenças oculares

FRUTAS VERMELHAS
As frutas vermelhas, sejam elas mirtilos, morangos, framboesas ou amoras, contêm vários micronutrientes essenciais como fibras, polifenóis e antioxidantes (antocianinas), compostos com ação no combate a inflamações. Elas não apenas reduzem a inflamação existente, mas também preparam as células para responder melhor a qualquer inflamação futura.

BRÓCOLIS
Brócolis e outros vegetais crucíferos, como couve-flor e couve de Bruxelas são ricos em vit K, C, potássio, magnésio, fibras e sulforafano. O potencial papel protetor dos vegetais crucíferos e dos componentes ativos presentes nesses vegetais, foram extensivamente estudados. Os resultados mostraram que os agentes quimio preventivos derivados desta classe de vegetais, influenciam positivamente a carcinogênese durante as fases de iniciação e promoção do desenvolvimento do câncer.

ÔMEGA-3
Salmão e outros peixes gordurosos são ricos em ácidos graxos ômega-3 (W3) DHA e EPA. As propriedades anti-inflamatórias do W3, foram descritas por seu papel na prevenção e tratamento de condições como doença arterial coronariana, diabetes, doenças inflamatórias intestinal, Alzheimer, transtorno bipolar, esquizofrenia e fibrose cística. O W3 também é benéfico para doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1,colite ulcerativa, psoríase e esclerose múltipla.

CÚRCUMA
A cúrcuma, um rizoma da Cúrcuma longa, é uma saborosa especiaria amarelo-laranja. Os componentes da cúrcuma são chamados de curcuminoides, O mais importante é a curcumina. A curcumina tem sido usada na medicina ayurvédica por séculos, pois não é tóxica e tem uma variedade de propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, imunoestimulante, antisséptica, analgésica e anticarcinogênica.

SEMENTES DE ABÓBORA
As sementes de abóbora contêm ácidos graxos poli-insaturados, potássio, vitamina B2 (riboflavina), folato, vit E e carotenoides, que são antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o sistema imunológico. São gostosos como petiscos, mas também podem ser polvilhados em saladas ou em cima de sopas.

FOLHAS VERDES
Espinafre, couve, acelga e rúcula são ricos em antioxidantes, vitaminas e nutrientes, incluindo ácido fólico, fibra, vit A, C, E e K. Vale lembrar que o aumento do consumo de frutas e vegetais tem sido amplamente recomendado como um componente-chave de uma dieta saudável para reduzir o risco de doenças crônicas importantes, como câncer e doenças cardiovasculares (DCV), as principais causas de morte em todo o mundo.

ABACATE
Os abacates são fontes de gorduras saudáveis (monoinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol e a inflamação nas articulações. Os abacates também contêm vit K, C, E, manganês, selênio e zinco. Os vários nutrientes da fruta também se mostraram benéficos na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

CHÁ VERDE
O chá verde rico em Catequinas (EGCG) é proposto como um suplemento dietético na prevenção de doenças cardiovasculares nas quais o estresse oxidativo (EO) e a pró-inflamação são as principais causas. O EGCG abranda o dano celular ao diminuir a reação inflamatória e reduzir a peroxidação lipídica e os radicais livres (RL) gerados pelo EO. Pesquisas sugerem que as catequinas são compostos anti-inflamatórios que impedem a formação dosRL, inibem a formação de células cancerígenas, promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino e reduzem o risco de Alzheimer.

TOMATES
Os tomates são fonte de licopeno. O licopeno é o pigmento que dá aos frutos vermelhos e rosados, como tomate, melancia e morango, sua cor característica. É um nutriente com propriedades antioxidantes associado a benefícios para a saúde, que vão desde a saúde do coração até a proteção contra queimaduras solares e certos tipos de câncer. Além disso pode oferecer outros benefícios, como:
• Auxiliar a visão: o licopeno pode prevenir ou retardar a formação de cataratas e reduzir o risco de degeneração macular, a principal causa de cegueira em idosos
• Papel neuro protetor: o licopeno tem recebido interesse científico especial em terapias antioxidantes destinadas a reduzir o estresse oxidativo (EO), e no tratamento de doenças como epilepsia e Alzheimer.

GRÃOS INTEGRAIS
Os grãos inteiros são aqueles que ainda possuem as três partes: o farelo (casca externa), endosperma e germe. Estes grãos contêm mais fibras, proteínas, selênio , potássio e magnésio, que os grãos refinados. Eles também têm um índice glicêmico mais baixo, que minimiza os efeitos inflamatórios que são vistos com flutuações extremas e constantes de glicose. Além disso, uma dieta rica em grãos integrais foi associada a um melhor controle de peso.

AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM
O azeite contém aproximadamente 36 compostos fenólicos, e é essa fração fenólica que é responsável pelos benefícios anti-inflamatórios, antioxidante e antimicrobiano. Os principais efeitos anti-inflamatórios do azeite são mediados pelos antioxidantes. O principal deles é o oleocanthal, que demonstrou atuar de forma semelhante ao ibuprofeno, um medicamento anti-inflamatório

CHIA
As sementes de chia são conhecidas como um superalimento. Elas oferecem todos os nove aminoácidos essenciais e, portanto, são uma proteína vegetal de alta qualidade. Mais de 80% do teor de carboidratos das sementes está na forma de fibra. A fibra é principalmente do tipo solúvel, responsável pela textura pegajosa das sementes umedecidas. Esta fibra pode ser fermentada no intestino, promovendo a formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e melhorando a saúde do cólon. Outra características importante da chia é seu alto teor de ômega-3. Na verdade, a chia é a fonte vegetal mais conhecida de W-3, ainda melhor que a semente de linhaça. Dentre os minerais mais abundantes destaca-se:

• Manganês é essencial para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento
• Fósforo contribui para a saúde óssea e a manutenção dos tecidos
• Cobre é importante para a saúde do coração
• Selênio um importante antioxidante
• Cálcio é essencial para ossos, músculos e nervos

Fonte: Adriana Stavro – Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo / Ana Lima Comunicação ([email protected])

Imagem: https://my.oceandrop.com.br/dieta-anti-inflamatoria/

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26 abr 2021

Durante e após a gestação ocorrem muitas transformações na vida das mulheres, por conta disso, o Fisioterapeuta Dermato Funcional Igor Lustosa, e a psicóloga Vanessa Gebrim explicam as principais mudanças que acontecem no corpo e no emocional da mulher neste período.

A maternidade muda muita coisa na vida de uma mulher. Desde o momento da gravidez até o primeiro contato com o bebê, proporcionam momentos inesquecíveis. E hoje as mulheres buscam se cuidar cada vez mais durante todo o período de preparação para a chegada do bebê. Apesar disso, algumas vezes os sentimentos do pós-parto são incontroláveis. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, mostrou que uma em cada quatro mulheres apresenta níveis altos de sintomas depressivos em algum momento dos três primeiros anos do bebê.

 

O emocional e físico da mulher se alteram muito durante o período de gravidez. Muitas vezes, o aspecto físico mexe muito com o psicológico das gestantes. “As queixas são maiores após a gestação. Muitas procuram procedimentos, que geralmente são na barriga, para cuidar das estrias e flacidez abdominal que são as principais reclamações no pós-parto. Acontecem outras reclamações como acúmulo de gordura localizada e celulite, mas não tanto quanto o problema na barriga no geral”, explica o Fisioterapeuta Dermato Funcional e influenciador digital Igor Lustosa.

 

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, existem situações que ajudam a perceber se a mulher está sofrendo com depressão pós-parto. “Essa condição é definida como uma profunda tristeza que pode trazer consequências tanto para mãe como para o bebê, pois pode haver comprometimento no vínculo entre eles, que pode inclusive não ocorrer. Existem alguns sintomas que sugerem o quadro e devem ser valorizados, como o sentimento de culpa, insônia ou excesso de sono, cansaço extremo e até mesmo, quando falamos de casos mais extremos, pode existir a vontade de prejudicar ou fazer mal ao bebê ou a si própria.”, explica.

 

Os especialistas listaram dez mudanças que acontecem na vida da mulher durante e após o período de gestação. Confira:

 

1. Dores no corpo: é muito comum sentir dor no corpo durante a gestação. Para cuidar desta parte, os tratamentos se resumem a alguns que trazem mais qualidade de vida, saúde e bem-estar para a grávida. “A fisioterapia é um dos principais, já que as grávidas têm muitas dores lombares por conta do aumento do abdômen e crescimento do feto, além de dores nas pernas por conta do peso. Uma recomendação, é a prática de exercícios físicos, e ainda o pilates, alongamento, acupuntura e massagens. As meias compressivas também são uma forma de tratamento para as pernas inchadas, cansadas e pesadas”, explica o especialista Igor Lustosa.

 

2. Emocional: como o corpo precisa se preparar fisicamente e mentalmente para a chegada do bebê, os hormônios femininos têm como obrigação mudar completamente o funcionamento de alguns sistemas para que eles estejam aptos a ajudar no desenvolvimento do bebê. “Os hormônios  afetam diretamente o humor e o emocional da mulher, que fica mais sensível e ela fica mais protetora principalmente no primeiro trimestre e, em alguns casos, até um pouco  mal-humorada. Além disso, geralmente há um certo nervosismo gerado pela ansiedade e insegurança por não saber lidar com a situação. A insegurança com relação à saúde do bebê e ao parto, o questionamento se vai ser uma boa mãe e a mudança do corpo, podem voltar a abalar as estruturas da mulher, que fica sensível, nervosa e bastante ansiosa”, explica a psicóloga Vanessa Gebrim.

 

3. Melasma: no caso de melasma, a principal indicação é fazer um tratamento preventivo, fazendo o uso constante do filtro solar, mantendo a pele sempre hidratada, se expondo ao sol o mínimo possível e nos horários em que a radiação não é incidente. “Essa é uma forma de prevenir o melasma, ou o cloasma – que é uma condição do melasma durante a gestão e faz com que ele não se transforme em melasma no pós-parto. O que acontece é: a grávida desenvolve o cloasma na gestação e, no pós-parto, se ele persistir, aí se torna um melasma. Geralmente, quando ele não persiste e regride, aí não tem a formação do melasma. É a fase da formação da mancha que define o nome”, diz Lustosa.

 

4. Insegurança: questões como “Será que vou ser uma boa mãe?”, “O que fazer para que meu filho se sinta amado?” “Estou bonita?”, “Continuo sendo desejada?” surgem na mente de todas as mães. “Seria incomum se não surgissem, afinal a gravidez significa não só aumentar a família, mas assumir novos papéis. Para resolver a insegurança, que é extremamente comum durante a gestação e quando o filho nasce, é importante contar com um acompanhamento psicológico. Ter um profissional preparado para sanar suas dúvidas e fazer com que esse período seja mais tranquilo pode fazer toda a diferença”, entende a psicóloga.

 

5. Diástase: a diástase é um afastamento da musculatura do retro abdominal e da linha alba – estiramento da linha alba. Acontece porque há um aumento da região uterina, consequentemente um aumento do abdômen e dependendo do tamanho, esse tecido muscular vai esticar. “A dica que eu sempre dou é que a mamãe tenha um abdômen bem preparado, ou seja, é importante fazer algum tipo de atividade física e ter um abdômen resistente para estirar o mínimo possível e formar a menor diástase possível. Para evitar ela, é exercício físico e durante a gestação também. Dependendo dos meses da gestação, os exercícios vão mudando, se limitando ao aumento da barriga, da região uterina, aí ela tem limitações que vão impedir de fazer determinados exercícios”, entende Igor.

 

6. Pressão estética: a imagem da mulher foi sempre criada na sociedade para ser sexy e a dificuldade que algumas mulheres encontram com a mudança do corpo pode afetar, em alguns casos, a autoestima delas por não estarem bem resolvidas e preparadas para a maternidade. “Esse tipo de situação se torna perigosa e acaba gerando uma insegurança, pois algumas mulheres chegam a abrir mão da saúde para se preocupar com o cuidado excessivo do corpo perfeito, exagerando com procedimentos estéticos, que muitas vezes podem ser prejudiciais naquele momento. Tudo isso é feito para se encaixar em um padrão estético, que lhe gera bastante insegurança”, diz a psicóloga.

 

7. Tensão corporal: neste caso, a drenagem linfática, que é um tratamento não só estético, mas que busca saúde e qualidade de vida, pode ser a melhor opção. “A drenagem reduz líquidos e melhora a pressão nas pernas, então pode evitar dores, compressão e tensões musculares. A grande maioria dos tratamentos para diminuir as tensões e dores não são estéticos, são alongamentos, hidroginástica, hidroterapia funciona muito bem, exercício físico é fundamental porque fortalece a musculatura e evitam o aumento da tensão lombar. Caminhadas e exercícios aeróbicos também funcionam muito porque melhora o aporte sanguíneo do membro inferior”, complementa Lustosa.

 

8. Tratamentos invasivos: a ideia de recuperar um corpo anterior à gestação em meio a esse período é, além de utópica, muito prejudicial à mente feminina. “Entre tantas preocupações, a infelicidade ao se olhar no espelho e não se gostar é um estresse que nenhuma mulher deveria passar. Os cuidados com o corpo devem ser feitos com muito bom senso e sem precipitação, além de que se deve evitar procedimentos exagerados, para que não interfira no desenvolvimento do bebê, nem na saúde da mulher. Pequenos cuidados como a atividade física adequada para o momento, cuidados com a alimentação, hidratação da pele, cuidados com o cabelo e fortalecimento do emocional, ajudam bastante sem precisar de práticas invasivas. Tudo isso faz com que as futuras mamães se sintam mais empoderadas durante o processo de mudança que o corpo está enfrentando”, defende Gebrim.

 

9. Flacidez: existem dois tipos de flacidez no pós-parto, a flacidez tissular – que é a de pele – e a flacidez muscular – que é a de músculo. Normalmente, as mulheres se incomodam mais com a flacidez da pele, já que é mais visível. “A dica é hidratar a pele constantemente, passando um creme para umectar a pele e um óleo por cima para ocluir. O creme e o óleo permitem uma hidratação mais longa. A hidratação da pele reduz tanto a flacidez quanto as estrias porque a pele será umectada e terá um aparato melhor de estiramento com o crescimento do abdômen, então ela vai rasgar menos. Com o aumento da hidratação, terá fibras mais firmes que vão sustentar melhor o tecido. É uma forma para evitar a flacidez da pele”, conclui Igor Lustosa.

 

10. Depressão pós-parto: como já falado, a depressão pós-parto é um dos grandes riscos que as recém mamães correm e alguns fatores podem aumentar a chance de isso acontecer. “A falta de apoio da família e amigos, o estresse, falta de planejamento da gravidez, ou até  depressão já diagnosticada anteriormente e histórico de transtornos mentais na família, são fatores que podem influenciar no estado emocional da mulher após o nascimento do filho. Superar essa tristeza é essencial para a saúde da mãe e para o relacionamento entre ela e o bebê. Existem algumas estratégias que podem ajudar nisso, como fazer terapia, procurar apoio familiar ou de algum amigo, distrair-se com atividades de lazer; repousar, fortalecer sua autoestima e reconhecer as mudanças que ocorreram e tentar aceitá-las”, conclui Vanessa Gebrim.

 

Sobre Igor Lustosa

Igor Lustosa é especializado em fisioterapia dermato funcional e mestrando em Meio Ambiente.

Sobre Vanessa Gebrim 

Vanessa Gebrim é Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP.

Fonte: Maria Carolina ([email protected])

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